Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

27 junho, 2011

Rui Veloso interpreta Porto Côvo

Rui Veloso de novo e nunca é demais. Aqui em Porto Covo, praia onde passei várias férias, aldeia encantadora com uma ilha com um pessegueiro.

Não há melhor sargo, fresquinho, acabadinho de pescar.


Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul à minha frente,
Ouvindo um rouxinol na redondeza,
No calmo improviso do poente

Em baixo fogos trémulos nas tendas
Ao largo as aguas brilham como pratas
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baias de piratas

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Covo

A lua ja desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
Á volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no brazeiro

Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por tras de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembranca do Alentejo

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Covo

Roendo uma laranja na falésia
Olhando à minha frente o azul escuro
Podia ser um peixe na maré
Nadando sem passado nem futuro
(Letra de 'Porto Covo' da autoria de Carlos Tê - a música é de Rui Veloso)

Sem comentários:

Enviar um comentário