Ginjal e Lisboa

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05 julho, 2011

Pedro Abrunhosa interpreta 'Deixas em mim tanto de ti'

Gosto muito do Pedro Abrunhosa, tem uma voz encorpada, quente, e as suas composições são, muitas vezes, de um lirismo tocante.

Esta canção é uma delas. (O vídeo tem umas legendas irritantes mas poderão sempre deixá-la a tocar e deslizar até ao poema acima, fazem boa companhia um ao outro)



A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

A estrada ainda é longa,
Cem quilómetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distâncias sem perdão.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Navegas escondida,
Perdes nas mãos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.

Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti, 2x
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.


(Letra de 'Deixas em mim tanto de ti', composição de pedro Abrunhosa)

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