Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

24 maio, 2011

Mariza canta Barco Negro

Mariza, a grande, quase mamã, interpreta aqui uma das grandes canções portuguesas - de sempre.

Inicialmente cantada por Amália, com letra de David Mourão-Ferreira, o eterno Barco Negro.


De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]

Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:

São loucas! São loucas!

Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis]

No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo

(Letra de 'Barco Negro' da autoria de David Mourão-Ferreira)

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