Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

16 junho, 2011

Da paixão bebi o vento que haveria de me saciar

No local mais belo do mundo, de frente para a cidade mais bela do mundo, o rio largo e belo de permeio, respiro o largo ar dos espaços, aspiro o vento, aspiro a maresia.

Aqui o tempo espera por mim, espera que eu esteja saciada.

E eu volto sempre como se volta aos grandes amores.


O Tejo azul, Lisboa com a Torre de Belém ali ao fundo: os grandes espaços avistados do Ginjal, onde uma mesa e duas cadeiras esperam

Do mar bebi o vento
que haveria de me arrepiar.
Do vento filtrei partículas
que haveriam de me alimentar.
Às partículas juntei o tempo
que haveria de me apaixonar.
Da paixão bebi o vento
que haveria de me saciar.


(poema de '190 minutos aqui' de Patrícia Aguiar)

Sem comentários:

Enviar um comentário