Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

13 dezembro, 2010

Ginjal, belo, decadente mas, em alguns locais, bastante arriscado

 'Screvo meu livro à beira-mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água.

(excerto de um poema sem título in Mensagem de Fernando Pessoa)

E é, de facto, com tristeza, à beira de água, com mágoa, que vejo este Ginjal que, abandonado à sua sorte, é hoje um risco para quem passa sob as suas fachadas arruinadas. Não são todos os locais que são de perigo iminente. O jardim, a fonte, a zona dos restaurantes, por exemplo, são zonas que não aparentam risco. Mas estar junto aos locais abaixo retratados já me parece desafiar a sorte (especialmente em dias de mau tempo).

Fachadas desapoiadas

 Fachadas a desfazerem-se

 Fachadas e varandins desapoiados, em avançado estado de degradação

Paredão a desfazer-se e a deslizar para o mar, deixando de sustentar as terras

Desfrutar este sítio lindíssimo, sim, mas em segurança. Espero que a Câmara Municipal de Almada ou a Protecção Civil zelem pela segurança das pessoas que ali vivem, que por ali circulam. É isso que esperamos das autoridades.

E a ver se amanhã já me apetece voltar à música e à poesia.

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