Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

18 janeiro, 2014

Saltam ao caminho a sangrar-me a veia do poema.


As sofridas amoras
dos valados
os fogosos espinhos
que coroam os cardos

Saltam ao caminho
a sangrar-me a veia
do poema.


['As sofridas amoras' de Luíza Neto Jorge]




Filme de João Roque sobre Luiza Neto Jorge

*

Poema
construído
palavra a palavra,
lentamente.
Decantado
dos medos e das sombras,
dos ruídos e dos sorrisos,
das chuvas e dos amanheceres
da música que se não ouve.
Dia a dia
dia após dia
um pouco mais
ou quase nada
quase todos os dias.


[Poema de Joaquim Castilho num comentário aqui abaixo]

2 comentários:

  1. JOAQUIM CASTILHO18 janeiro, 2014

    Olá UJM

    Poema
    construído
    palavra a palavra,
    lentamente.
    Decantado
    dos medos e das sombras,
    dos ruídos e dos sorrisos,
    das chuvas e dos amanheceres
    da música que se não ouve.
    Dia a dia
    dia após dia
    um pouco mais
    ou quase nada
    quase todos os dias.


    um abraço

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    Respostas
    1. Que bom. O Poeta veio cá de novo! Que bonito poema. Vou pô-lo lá em cima, toda contente.

      Muito obrigada!

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