Os entendidos que me perdoem. Estarão habituados a textos técnicos, secos, clean, e não a palavreados de quem escreve sem conhecimentos e com o coração na ponta dos dedos.
Estou a ver estas imagens pela primeira vez. Sou leiga. E delicio-me com a inocência de um primeiro olhar. Quando era menina, fiz ballet e adorava rodopiar, elevar as pernas, usar vestidinhos de tule e deslizar, toda eu sonho e ilusão. Parei. Depois foi a minha filha que queria fazer ballet. Acabou por fazer aeróbica, nada a ver. Mas a música no corpo, o corpo todo leveza, é uma coisa que adoro ver, sentir. E se me permite ter a ilusão de que estou a ver uma pessoa a voar, algo que tanto eu gostava de fazer, então fico presa.
Sylvie brinca, ilude, ilude-nos e nós presos dos seus pés, dos seus movimentos. Depois solta as asas e voa e nós com ela.
E que agradável partilhar a intimidade da aprendizagem, e que intrusivos nos sentimos ao assistir às dores que sempre estão associadas à beleza.
Entrem, meus Amigos, venham comigo (e imaginem que levam uma menina pela mão).
SYLVIE GUILLEM
Sylvie Guillem
(por vezes dita 'o Baryshnikov feminino')
nasceu em Paris,
estudou na Escola de Ballet de Paris
e o que vemos neste ensaio explica tudo.
Don Quixote
é um bailado em 4 actos
com coreografia original de M. Petipa e música de Ludwig Minkus;
foi inicialmente apresentado pelo Ballet do Teatro Bolshoi, em 1869
mas as produções modernas resultam da
versão encenada em 1900 por Alexander Gorsky.
(por vezes dita 'o Baryshnikov feminino')
nasceu em Paris,
estudou na Escola de Ballet de Paris
e o que vemos neste ensaio explica tudo.
Don Quixote
é um bailado em 4 actos
com coreografia original de M. Petipa e música de Ludwig Minkus;
foi inicialmente apresentado pelo Ballet do Teatro Bolshoi, em 1869
mas as produções modernas resultam da
versão encenada em 1900 por Alexander Gorsky.
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