Esta dupla alentejana, de Beja, é muito bem disposta. Música popular portuguesa, divertida e com uma agradável sonoridade.
Tomo conta desta tua casa
Imprópria para amar, sei lá porquê
Não consigo agarrar o que me resta
Pedaços do que foste, e ninguém vê
Imprópria para amar, sei lá porquê
Não consigo agarrar o que me resta
Pedaços do que foste, e ninguém vê
Rendido ao teu sofá, nele me encontro
Repouso agora em sono mal dormido
Pretendo esclarecer o desencontro
Do nosso amor que há muito anda perdido
Repouso agora em sono mal dormido
Pretendo esclarecer o desencontro
Do nosso amor que há muito anda perdido
Eu sei
Que não é fácil conversar nem decidir
Nem tudo é falso e sem cor vamos mentir
Que a perversão será ainda mais real
Que não é fácil conversar nem decidir
Nem tudo é falso e sem cor vamos mentir
Que a perversão será ainda mais real
A leve embriaguez passa a febre
Num quente desconforto de um mendigo
Que aguarda numa esperança duvidosa
O gesto carinhoso de um abrigo
Num quente desconforto de um mendigo
Que aguarda numa esperança duvidosa
O gesto carinhoso de um abrigo
Pensar, sentir, querer, é tão confuso
A sensação da dor está revelada
Agora o que fazemos de nós dois?
Vivemos como se não fosse nada
A sensação da dor está revelada
Agora o que fazemos de nós dois?
Vivemos como se não fosse nada
Eu sei
Que não é fácil conversar nem decidir
Nem tudo é falso e sem cor vamos mentir
Que a perversão será ainda mais real
Que não é fácil conversar nem decidir
Nem tudo é falso e sem cor vamos mentir
Que a perversão será ainda mais real
(Letra de 'Tomo conta da tua casa', composição dos Virgem Suta)
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