Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

24 janeiro, 2011

Estranha Forma de Vida pela Mariza

Mariza no início da sua carreira, cabelinho ainda escuro, mas já o fantástico pescoço longo valorizado por vistosas gargantilhas, a mesma figura carismática, as toilettes de bom gosto, a fantástica voz e alma de fadista.




Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.

Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.

Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.

 
(Letra de Estranha Forma de Vida de Amália Rodrigues)

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