Ginjal e Lisboa

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28 março, 2013

A poesia de José Saramago - dita, cantada



"Catorze de Junho" a poesia de José Saramago dita pelo próprio




 Que cuantos años tengo - José Saramago



   

 "Parábola" a poesia de José Saramago cantada por Luis Pastor



 

"Jogo do lenço" a poesia de José Saramago cantada por Luis Pastor


2 comentários:

  1. Comovida. Agradecida.

    Abraço Pascal, UJM.

    (seguem também as amêndoas, se permitir )

    AdeSá


    Manhã de Sexta-Feira Santa

    Na carne adormecido…
    Deus morto, Deus imortal.
    Magistral discurso
    o altar vazio e despojado
    no centro de uma Sarça Ardente
    de flores em botão e ramos e
    inclinados rostos em chamas.
    O tremendo documento
    do cordeiro branco
    emoldurado de trágicas jóias
    - Deus imortal, Deus morto-
    onde, graça ou condenação,
    apenas por intuição na cruenta púrpura
    era concedido assinar ao cálamo do Autocrata.

    Cristina Campo
    O Passo do Adeus
    (tradução e prefácio de José Tolentino Mendonça
    (Edição bilingue da Assírio & Alvim. 2002))


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    Respostas
    1. Ana de Sá,

      Comovida e agradecida, eu.

      Muito obrigada.

      Boa Páscoa!

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