Ginjal e Lisboa

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24 novembro, 2011

MÚSICA NO GINJAL - Sinfonia

  
SYMPHONIE nr.2   Urlicht
(Gustav Mahler 1860-1911)





As sinfonias de Mahler terão sido, segundo algumas opiniões, escritas quando a sinfonia, como género e modo, deveria ter já desaparecido. Para mim mas por outro lado, Mahler é de facto o último grande sinfonista, de acordo com o que a partir da segunda metade do séc XVIII passa a entender-se por sinfonia - um arranjo orquestral autónomo, com uma narrativa subjacente de natureza descritiva ou referencial; por outras palavras, uma 'aventura musical' de carácter mais ou menos dramático que, com o tempo, passa a incluir a intervenção de instrumentos solistas e depois, de partes para vozes solistas ou mesmo para grandes corais. 
A Sinfonia nº2 (Auferstehung) -Ressurreição- de Gustav Mahler, é disto exemplo, não só pela pureza da concepção, como pela dramaticidade do discurso musical que neste compositor nunca se desliga das raízes fundadoras da moderna música erudita europeia - Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert e Bruckner.
A Sinfonia nº2, em cinco andamentos -Totenfeier; Ländler; In ruhig fliessender Bewegung; Urlicht; Im Tempo des Scherzos- foi a preferida de Mahler mas, também dele, as minhas preferidas são as de número ímpar, sendo esta a grande excepção.

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