Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

05 abril, 2011

Joana Amendoeira interpreta Todas as horas são breves

Uma das novas e mais expressivas vozes do fado português. Aqui um belo fado com letra de Helder Moutinho.



Todas as horas são breves,
Todos os dias são horas,
Todo o amor que me deves
Aumenta quando demoras.

Vejo as sombras do desejo
Que tenho por te encontrar,
Em cada noite há um beijo
Que nunca te posso dar.

Na brisa da tarde calma,
Onde nasce a Primavera,
Nasce a dor na minha alma
P’ra viver à tua espera.

Sou do monte, sou da serra
E os teus olhos são do mar,
È tão longe a minha terra,
Que não te posso alcançar.

Quando chegares a sorrir
Não me tragas compaixão
Depois terás de partir,
Partir o meu coração.

(Letra de 'Todas as horas são breves', da autoria de Helder Moutinho)

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