Esta é a madrugada que eu esperava
o dia inicial e limpo
onde emergimos da noite e do silêncio
e livres habitamos a substância do tempo
('25 de Abril' de Sophia de Mello Breyner Andresen in Obra Poética III)
Pequena gaivota hesita perante o admirável mundo novo |
A confusão a fraude os erros cometidos
A transparência perdida — o grito
Que não conseguiu atravessar o opaco
O limiar e o linear perdidos
Deverá tudo passar a ser passado
Como projecto falhado e abandonado
Como papel que se atira ao cesto
Como abismo fracasso não esperança
Ou poderemos enfrentar e superar
Recomeçar a partir da página em branco
Como escrita de poema obstinado?
A transparência perdida — o grito
Que não conseguiu atravessar o opaco
O limiar e o linear perdidos
Deverá tudo passar a ser passado
Como projecto falhado e abandonado
Como papel que se atira ao cesto
Como abismo fracasso não esperança
Ou poderemos enfrentar e superar
Recomeçar a partir da página em branco
Como escrita de poema obstinado?
(Os erros, de Sophia de Mello Breyner Andresen in Obra Poética III)
A juventude olha de frente
ResponderEliminaré un operario de fazer gente
a ferramenta o ideal
e o que inventa é PORTUGAL
Se me olvidó el poema es de
ResponderEliminarCarlos Paulo
Muito obrigada, Momo. O poema é muito bonito. Vote sempre.
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