Em silêncio grito ao vento, em silêncio soletro palavras, em silêncio olho para Lisboa
(Pano velho numa parede no Ginjal, azul como azul estava o Tejo)
Entre bruscos lençóis de gritos fomos feitos
Com lenços de vogais saudámos o universo
(Sinais II in Matura Idade de David Mourão-Ferreira)
e hoje o vento gritou tanto e até me quis fazer voar...
ResponderEliminaresqueci-me foi das asas em casa...
é verdade, o vento hoje está de mais, estou a ouvi-lo e, de manhã, junto ao tejo, as gaivotas andavam atarefadas entre o cais e o rio, deliciadas com a ventania.
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