Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

30 outubro, 2010

Com lenços de vogais ao vento, o Ginjal saúda o Tejo, saúda Lisboa, saúda o Universo

Em silêncio grito ao vento, em silêncio soletro palavras, em silêncio olho para Lisboa

(Pano velho numa parede no Ginjal, azul como azul estava o Tejo)

Entre bruscos lençóis de gritos fomos feitos
Com lenços de vogais saudámos o universo

(Sinais II in Matura Idade de David Mourão-Ferreira)

2 comentários:

  1. e hoje o vento gritou tanto e até me quis fazer voar...

    esqueci-me foi das asas em casa...

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  2. é verdade, o vento hoje está de mais, estou a ouvi-lo e, de manhã, junto ao tejo, as gaivotas andavam atarefadas entre o cais e o rio, deliciadas com a ventania.

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