e outro silêncio enquanto o som repousa:
desfez-se o rebordo numa espuma.
de que sombra dos sons se faz a rosa?
da matéria das sombras? de nenhuma?
de que fosco murmúrio, cristal, bruma?
de que espirais da noite vagorosa?
do coração desfeito? ou não costuma
a luz gravar-se em sombras numa lousa?
coração rouco, o coração. falhada,
a voz vinda do vento se desate
num ramo de penumbras, descontínuo
o mundo passe a ser feito de nada,
só de efémeras rosas a rebate,
como gritos de sangue no destino.
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