Ginjal e Lisboa

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28 junho, 2013

Gustavo Dudamel conduz a Orquestra da Juventude Simón Bolívar e o Coro Nacional Juvenil que interpretam a 2ª sinfonia de Gustav Mahler (Ressurreição)




E chamo a vossa atenção para o comentário abaixo pois há coisas que merecem reflexão e todo o nosso apreço.


2 comentários:

  1. Aos 7 minutos e qualquer coisa é dito que se trata da 2ª sinfonia de Gustav Mahler (Ressurreição).

    Quem diria que uma orquestra tão extraordinária como esta vem da Venezuela, um país que ninguém até agora associava à música clássica? É verdadeiramente assombroso o que se fez naquele país no campo do ensino e da prática musical. Esta orquestra juvenil Simón Bolívar não surgiu por milagre. Ela é o coroamento de todo um aturadíssimo trabalho feito ao longo de anos e anos com crianças pobres, naquilo que ficou conhecido como El Sistema: http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Sistema.

    O maestro Gustavo Dudamel é agora diretor artístico da Orquestra Filarmónica de Los Angeles.

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    1. Muito obrigada. Tinha-me escapado. Já escrevi no título da mensagem e, no corpo, sugeri que viessem ler o seu comentário pois tem informações preciosas.

      Tem razão: há coisas que apenas se conseguem com dedicação, persistência e carinho.

      A alegria desta orquestra, a vitalidade pujante, são espantosas. Há ali como que a retribuição empolgada por parte dos músicos do carinho na sua aprendizagem e condução.

      As ideias feitas com que vivemos matam o verdadeiro progresso. Tem toda a razão: quem diria uma coisa destas na Venezuela...?

      E no entanto é nesta nossa Europa e neste nosso pequeno País, cheios de história e cultura, que assistimos à decadência da esperança e à quebra de energia.

      Muito obrigada uma vez mais.

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