Dizes que não me conheces completamente, que me desdobro, que sou eu e muitas outras. Dizes que mudo, de dia para dia, ou várias vezes no mesmo dia. Não me preocupo, até gosto. É mesmo como dizes, sou eu e eu e outra eu e outras vezes outra eu e, no entanto, sempre eu. Tenho muitas idades, muitos gostos, muitas identidades, mas todas unas. E tu olhas-me e dizes que nunca sabes quem eu sou. Mas, apesar disso, é sempre comigo que falas, é sempre contigo que eu conto, é a ti, meu amor, que eu regresso, abrigo onde qualquer uma de mim encontra o calor da nossa casa. Meu amor cheio de força, meu amor que me seguras com a tua força.
[Depois da Mãe Índia, desça um pouco mais, abaixo das múltiplas vestes encontrará uma cinta vermelha, a da Ana Sofia Varela]
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| Nas docas de Belém, uma agradável tarde de outono |
Nada sei de ti,
dos múltiplos tus em que te desdobras,
em que sobrevives e renasces
cada dia.
E não saber é a minha única força face a ti.
('Mãe Índia' de Luís Filipe Castro Mendes in Lendas da Índia)
Ena!
ResponderEliminarGrandes obras de modificação.
Eu, de todas as masneiras possíveis e imaginárias, tento espantar os fantasmas da pasmaceira, do imobilismo.
ResponderEliminarNão há obras públicas, nem de restauração? Nada em lado nenhum...?!
Ná, por aqui há sempre renovação, nem que sejam só as fachadas, só a decoração.
Mas neste acso a alteraçãoáté é maior pois a música agora não é escolhida por mim.
Convidei um leitor que, pelos comentários que me fazia, percebi que era entendido e com bom gosto, e é ele agora que me envia, semanalmente, os clips de acordo com uma programação que acordámos.
É a web 2.0, com tudo o que significa de partilha, a funcionar a pleno.
E espero que goste deste novo visual. Fiz um esforço de contenção para o tornar mais sóbrio, para que os conteúdos ressaltem por si, não se dispersando no ruído da envolvente.
Vá passando por cá.