Nestes dias de míngua, com o País a ficar exangue, é bom ouvir estas sábias palavras de Sophia, remetendo-nos a um tempo das coisas essenciais, a um tempo de bravura.
Bela figura de pescador, no Ginjal, sobre o Tejo no qual passa um veleiro; e Lisboa logo ali |
Os que avançam de frente para o mar
e nele enterram como uma aguda faca
a proa negra dos seus barcos
vivem de pouco pão e luar
(Lusitânia, belo poema, quase um aforismo, de Sophia de Mello Breyner Andresen)
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