Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

31 março, 2011

Pela flor pelo vento pelo fogo pelo amor por tudo

Pelo amor tão sincero, pela cumplicidade tão inteira, por tudo o que sempre esperamos, reconheço a tua presença que não pode libertar-me.

Praia das Pipas no Ginjal, o Tejo, a Ponte e, ao longe, o Cristo-Rei

Pela flor pelo vento pelo fogo
pela estrela da noite tão límpida e serena
pelo nácar do tempo pelo cipreste agudo
pelo amor sem ironia por tudo
que atentamente esperamos
reconheci tua presença incerta
tua presença fantástica e liberta.

(Felicidade de Sophia de Melo Breyner Andresen in Obra Poética II)

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