Conto e reconto as horas que passámos, beijo-te outra vez em silêncio, em sonho.
Acho que sou louca por pensar assim, e acho que sou louca por ainda ser feliz.
Mas renasço em cada gesto que fizémos e renasço em cada novo gesto que faço sem ti.
(Num dia de denso nevoeiro, Pescador no Ginjal, quase ajoelhado - e não é caso para menos: há que venerar o Tejo... e os seus peixes)
Sonho-te real, em lágrimas de mar,
refaço as mãos, tuas raízes verdes,
conto e reconto as horas que passámos.
Repiso os passos, rasgo a estrada branca,
renasço em cada gesto que fizemos,
beijo-te outra vez, ajoelhado...
refaço as mãos, tuas raízes verdes,
conto e reconto as horas que passámos.
Repiso os passos, rasgo a estrada branca,
renasço em cada gesto que fizemos,
beijo-te outra vez, ajoelhado...
Enquanto longos, dolorosos versos
nas veias vão doendo
nas veias vão doendo
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