Numa noite de chuva e relâmpagos, inquietos os meus olhos, inquieta eu, relembro o tempo em que os nossos corpos eram um poema.
É isto, afinal a vida, um dia passando após outro.
(Dois corpos no Ginjal, sobre o Tejo, Lisboa logo ali)
Adivinhamos inquietos os olhos
e o poema dos dois corpos.
e o poema dos dois corpos.
A nossa vida tem sido um passar
sem pedir licença.
sem pedir licença.
Um dia e outro dia depois,
como quem adestra relâmpagos.
como quem adestra relâmpagos.
(de Eduardo Pitta)
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