'Screvo meu livro à beira-mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água.
(excerto de um poema sem título in Mensagem de Fernando Pessoa)
E é, de facto, com tristeza, à beira de água, com mágoa, que vejo este Ginjal que, abandonado à sua sorte, é hoje um risco para quem passa sob as suas fachadas arruinadas. Não são todos os locais que são de perigo iminente. O jardim, a fonte, a zona dos restaurantes, por exemplo, são zonas que não aparentam risco. Mas estar junto aos locais abaixo retratados já me parece desafiar a sorte (especialmente em dias de mau tempo).
Fachadas desapoiadas
Fachadas a desfazerem-se
Fachadas e varandins desapoiados, em avançado estado de degradação
Paredão a desfazer-se e a deslizar para o mar, deixando de sustentar as terras
Desfrutar este sítio lindíssimo, sim, mas em segurança. Espero que a Câmara Municipal de Almada ou a Protecção Civil zelem pela segurança das pessoas que ali vivem, que por ali circulam. É isso que esperamos das autoridades.
E a ver se amanhã já me apetece voltar à música e à poesia.
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