A tua mão tão longe, as linhas da vida que não se encontram, toda a saudade do mundo, o teu nome dito sem palavras.
(Barquinho no Tejo num doce entardecer no Ginjal - olhar o rio neste recanto e estar em paz, apesar da nostalgia nos vem da doçura das cores, do rumor da água, da harmonia do momento)
A lágrima que pousa no papel: a tua
mão tão longe. Este é um caderno de
linhas que também não se encontram
e a minha mão escreve o teu nome às
cegas numa delas. Vê - a lágrima é
uma lente que multiplica a dor, toda a
saudade do mundo cabe nessa palavra.
(in Nenhum Nome Depois, Maria do Rosário Pedreira)
gostei do teu espaço, vou estar atento e aparecer mais vezes, G.
ResponderEliminarabraço da margem sul do Rio.