Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

26 outubro, 2010

A lágrima que pousa no papel numa tarde de Outono junto ao Tejo, no lugar mágico do Ginjal

A tua mão tão longe, as linhas da vida que não se encontram, toda a saudade do mundo, o teu nome dito sem palavras.

(Barquinho no Tejo num doce entardecer no Ginjal - olhar o rio neste recanto e estar em paz, apesar da nostalgia nos vem da doçura das cores, do rumor da água, da harmonia do momento)

A lágrima que pousa no papel: a tua
mão tão longe. Este é um caderno de
linhas que também não se encontram

e a minha mão escreve o teu nome às
cegas numa delas. Vê - a lágrima é
uma lente que multiplica a dor, toda a
 saudade do mundo cabe nessa palavra.

(in Nenhum Nome Depois, Maria do Rosário Pedreira)

1 comentário:

  1. gostei do teu espaço, vou estar atento e aparecer mais vezes, G.

    abraço da margem sul do Rio.

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