Ginjal e Lisboa

Ginjal e Lisboa

18 outubro, 2010

Às vezes o medo .... e nenhum nome depois

Quando o medo se cola às paredes, quando as ruas se tornam sombrias, quando os corações ficam perdidos dentro das casas sem amor

(Parede no Ginjal onde se podem ler estas palavras que, assim isoladas, me soam inquietantes: "Às vezes o medo" - porque o medo é o que nos tolhe a vida)

Esta manhã o sol atravessou de repente
para o outro lado da rua - são tão sombrias

as casas quando delas se perde o nome de
alguém, tão escuros os corações dos que
ficam lá dentro para habitar a dor.

(in Nenhum Nome Depois de Maria do Rosário Pedreira)

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